Entrevista - ORLANDO PACHECO Casting da Hell Yeah Music Company

  • 02/02/2023
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Entrevista - ORLANDO PACHECO Casting da Hell Yeah Music Company

ENTREVISTA ORLANDO PACHECO

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Orlando Pacheco é um músico, compositor, tecladista e pianista brasileiro da cidade de Campos dos Goytacazes, RJ, que começou a estudar música aos 12 anos, aprofundando-se neste mundo durante toda sua vida, tornando-se inclusive professor de Canto, Teclado, Piano e Teoria Musical. No Heavy Metal, Orlando Pacheco lançou seu primeiro single, “Feel”, como abertura da coletânea “The Gates of Brazilian Metal Scene – Vol. III”, da gravadora MS Metal Records, com distribuição na Europa. Posteriormente, lançou também os singles “The Sacred Ring” e “Try It Out”, antecipando o lançamento de seu primeiro álbum, "Wings of Fire".

Conversamos com Orlando sobre seu recém lançado álbum de estreia e os planos a partir desse lançamento. Confira:

Nos conte um pouco da sua trajetória até aqui

Saudações, equipe e leitores do Blog Rádio Baixada Santista! Obrigado pelo convite. Bom, eu comecei a estudar música aos 12 anos, mas foi aos 15 que conheci o Metal e me senti completamente identificado. Aos 16, entrei para a faculdade de Direito, mas logo depois abandonei o curso para me dedicar somente aos estudos musicais. Passei a dar aulas em escola de música aos 19 anos, até que aos 22 entrei para a faculdade de Música. Sou Bacharel em Canto pelo Conservatório Brasileiro de Música, e a partir daí me dediquei a diversos outros cursos na área. A ideia da gravação do álbum veio em 2018, quando saí de uma banda cover para investir numa carreira autoral.

https://www.youtube.com/watch?v=mSyJjYnsYAI&t=19s

Apesar de ter um gênero facilmente identificável, seu álbum aponta para muitas influências e flerta artisticamente com várias outras referências.Como foi o processo de composição das músicas do álbum “Wings of Fire”?

Por ser meu primeiro álbum, ele acabou reunindo músicas que eu já tinha composto ao longo da vida. Tem algumas que compus aos 16, 17 anos, enquanto outras são relativamente mais recentes. Eu queria que as faixas fossem diversificadas e ao mesmo tempo conversassem entre si. Então, sob orientação do meu produtor, o Thiago Bianchi, escolhi 10 músicas que representassem bem o meu estilo.

E as gravações, como foram?

As gravações foram uma experiência super enriquecedora. O Thiago Bianchi me deixou à vontade para seguir meus instintos. Ele também é vocalista e entende o que se passa em nossa cabeça. Isso me ajudou muito! O resultado ficou incrível, superando minhas expectativas.

“Wings of Fire” é um álbum conceitual?

Eu não considero "Wings of Fire" um álbum conceitual, já que não segue o padrão de contar uma história através de suas faixas, como acontece muito no Metal. Contudo, ele possui uma ideia central, que é a metáfora do voo, representando superação e conquista.

https://open.spotify.com/album/1HslMebTtykVDfieaJUs6f?si=yb9QPPNASAef0yFqs4nnNw

O álbum já abre com tudo com “Projected Gods”. Abrir o álbum com uma faixa mais acelerada foi algo proposital ou aconteceu naturalmente?

A escolha foi proposital. Quando criei a introdução de "Projected Gods", eu já sabia que seria uma música de abertura. Ao concluí-la, esse sentimento apenas se confirmou. O interessante é que "Try It Out" também tinha uma intro bacana para abertura, orquestral e mais longa, e fiquei entre as duas. Como acabei escolhendo ambas para colocar no álbum, "Projected Gods" venceu e "Try It Out" perdeu a intro para ser incluída no meio do álbum.

“Feel”, “The Sacred Ring” e “Try It Out” já haviam sido lançadas anteriormente como singles. Nos explique um pouco sobre essas escolhas.

"Feel" é uma das mais recentes, por isso a escolhi como primeiro single, pois trazia esse sabor mais moderno, o que a tornava mais comercial. "The Sacred Ring" foi a segunda porque representa muito quem eu sou musicalmente. Já "Try It Out" é uma música muito técnica, cheia de detalhes, o que se mostrou perfeito para fechar o lançamento de singles.

https://www.youtube.com/watch?v=v4aC6zPZZu0

A faixa título e as canções “The Sound of Birds” e “Blue Ways” são bastante artísticas e complexas. Você acha importante trazer esses elementos mais contemplativos e épicos a sua música?

Pra mim é muito importante trabalhar esses elementos nas músicas, mas é preciso equilibrar. Busquei trazer o piano, que é um lado importante da minha expressão musical, de forma mais intensa nas baladas. Uma é a faixa título (Wings of Fire) e a outra fecha o álbum (Blue Ways). São momentos de destaque e que precisam desse cuidado. No caso de "The Sound of Birds", ela começa e termina com um arranjo suave para justificar a letra, que fala da noite e do amanhecer, com um trecho barroco no meio, representando esse dualismo de momentos acompanhados de estados mentais contraditórios.

E você consegue apontar uma faixa favorita no álbum?

Não consigo... Cada uma tem um significado especial pra mim. Algumas eu prefiro pela musicalidade ou pela forma como a voz é trabalhada, por exemplo, outras pelo peso ou pelos solos, e por aí vai.

Como é ser um artista solo e como foi sua escolha para os músicos que lhe acompanharam nessa empreitada?

Eu fui levado à carreira solo pelas circunstâncias. A princípio, a ideia era formar uma banda antes de lançar o álbum. Como não consegui todos os integrantes a tempo, acabei contratando os músicos para não deixar de gravar. Nesse caso, pude escolher a dedo quem gravaria cada instrumento, e isso me proporcionou um nível de trabalho bastante alto, bem profissional mesmo. Sou muito grato por eles terem acreditado no projeto e topado o desafio. O resultado me encantou, e pretendo voltar a trabalhar com eles com certeza.

E agora, com seu primeiro álbum lançado, o que podemos esperar em seguida?

O foco agora é sair em turnê para apresentar o álbum ao vivo à galera que curte esse tipo de som. Vivemos tempos difíceis durante a pandemia, e o fato de podermos retornar aos shows é entusiasmante.

https://www.youtube.com/watch?v=2RVDLvciXiE

Muito obrigado por seu tempo e disponibilidade. O espaço está aberto para você deixar uma mensagem para os leitores do Blog da Rádio Baixada Santista.

Eu que agradeço pela oportunidade de poder dividir um pouco do meu trabalho com vocês. Gostaria de convidar a todos para ouvir o álbum, que já está disponível nas plataformas digitais, e me seguir nas redes sociais para acompanhar as próximas novidades. Vocês são os responsáveis por fazer nossa música chegar mais longe, ajudando a cena Metal a crescer cada vez mais no Brasil e no mundo. Vamos que vamos!


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