Entrevista - PERC3PTION Casting da Hell Yeah Music Company
- 03/02/2023
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ENTREVISTA PERC3PTION
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1-Como surgiu a banda?
Rick Leite: No início de 2007, em Itapetininga/SP, Glauco Barros (guitarrista), Thariel (Ex-baixista e ex-vocalista) e Danilo (ex-vocalista) tiveram a ideia de se reunir para tocar alguns covers e sons da banda Travil, que naquele momento já era extinta e no passado os 3 integraram a banda.
Para isso convidaram eu e o André Xavier que foi o baterista do primeiro EP da banda.
Não demorou muito para trazermos nossas ideias de músicas autorais e começarmos a compor, após isso escolhemos um nome e decidimos que o projeto seria autoral e que nos dedicaríamos para fazer acontecer.
Com isso a banda acabou migrando para São Paulo e sofreu algumas alterações no line-up.
2-Há quanto tempo vocês estão na estrada?
Rick Leite: Começamos a banda em 2007 e no mesmo ano já fizemos alguns shows apresentando músicas próprias que mais tarde fariam parte do EP Insights (2009). Desde lá nunca paramos totalmente, no máximo sofremos pequenas pausas por questões profissionais de cada um.
3-Todos os integrantes são os mesmos desde o início do grupo?
Rick Leite: Como citei anteriormente, iniciamos a banda com um propósito que foi amadurecendo e mudando com o passar do tempo e com as oportunidades que surgiam. Com isso os integrantes, diante da necessidade de mais dedicação e alinhamento de ideias, acabaram mudando. Temos a felicidade de ter a amizade de praticamente todos mantida ao longo dos anos e poder contar com alguns deles em participações em shows.
4-De onde vocês vieram?
Rick Leite: Cada veio de um canto…kkkk. Eu e Glauco somos de Itapetininga/SP, o Wellington Consoli de São Paulo/SP, Alessandro Kelvin de Bragança Paulista/SP e o Kleber Ramalho de Paulo de Frontin/RJ.
5-Como está sendo a volta aos shows?
Rick Leite: Nós passamos a pandemia preparando um disco novo e ainda não voltamos aos palcos. Estamos ansiosos para esse momento e para tocar na íntegra o disco novo. Já iniciamos os ensaios e queremos fazer um retorno grandioso.
6-O que fizeram na pandemia?
Wellington Consoli: Nós vínhamos trabalhando nas composições do novo disco antes da pandemia e já tínhamos algumas músicas prontas, apenas precisando de pré-produção. Tínhamos muitas ideias que ainda não estavam maduras que ainda precisavam ser trabalhadas (riffs de guitarra, batera, linha de voz e letra).
A gente tinha um formato de trabalho, que era se reunir em um final de semana para trabalhar as composições. Então a gente trabalhava todas as ideias, fazendo todos os testes.
Com a pandemia precisamos sair dos encontros presenciais para encontros online e percebemos que a produtividade não foi a mesma. A gente compôs algumas músicas juntos mas não gostamos do formato online. Logo quando pudemos, voltamos aos encontros presenciais e a trabalhar de forma mais intensa para finalizar o trabalho do disco novo.
Paralelo a esse trabalho, continuamos a fazer ensaios, porém com frequência menor do que antes.
Ainda antes da pandemia acabar, começamos a gravação do disco e finalizamos as vozes no início deste ano.
7-Conte uma situação embaraçosa que vocês passaram em algum show?
Wellington Consoli: A situação mais complicada que passamos com a banda, foi na abertura do show do Grave Digger. Houve um descaso da equipe local, não tivemos nenhuma colaboração para que fizéssemos um bom show. Não forneceram energia suficiente, tentaram cortar nossa passagem de som, nossos equipamentos se desligavam durante o show por falta de energia, não tivemos microfone para os Backing Vocals e fomos maltratados a todo momento. Foi bem complicado, apesar do público ter nos recebido muito bem.
8-O que foi mais difícil que tiveram que enfrentar com a banda?
Wellington Consoli: Acredito que a saída de integrantes, está entre as situações mais difíceis que uma banda pode passar, independente do tamanho da banda. Abala as estruturas e ainda pode fazer com que outros integrantes saiam também e até mesmo levar ao fim da banda.
Se os integrantes quiserem continuar, terão uma tarefa muito complicada pela frente – substituir o integrante - um processo muito difícil e estressante.
A situação mais difícil que o Perc3ption passou, foi a ida do Glauco para a Polônia, durante 1 ano tivemos encontrar formas da banda seguir sem ele, foi difícil pois não queríamos substituí-lo, tinhamos data marcada e ainda precisaríamos encontrar um novo vocalista após o lançamento do “Once and for All”.
9-Qual foi o show mais marcante?
Kleber Ramalho: Sem dúvidas foi o show do Rock Rio Pardo em 2018, foi marcante demais para todos nós da banda e até hoje comentamos fatos daquele dia e recebemos mensagens das pessoas sobre aquele show.
10-Qual a canção da banda que vocês mais gostam?
Rick Leite: Cada um tem uma música preferida, a minha preferida é a Rise do OAFA e dos outros, fiz uma rápida pesquisa e as músicas são essas:
Glauco: Magnitude 666
Kleber: Surrender
Alessandro: (Fugiu às regras e colocou uma música do disco novo, vamos censurar por enquanto…kkkk)
Wellington: Persistence Makes the Difference.
11-Quem é a principal inspiração de vocês pra banda?
Rick Leite: Não temos uma inspiração principal, cada um de nós tem influências e todas elas se manifestam nas composições. Algumas delas são: Blind Guardian, Death, Helloween, Iron Maiden, Dream Theater e outras.
12-Quais cantores ou bandas que mais gostam?
Rick Leite: As minhas são: Iron Maiden, Dream Theater, Death, Pain of Salvation e Evergrey.
Alessandro: Queen, Toto, Angra, Dragonforce, Helloween, Judas Priest.
Glauco: Blind Guardian, Mgla, Iced Earth, Iron Maiden, In Flames, Rotting Christ e Death.
Kleber: Fiquei com grande dificuldade para responder mas lá vai: Iron Maiden, Helloween, Symphony-X, Dream Theater e Angra. E meus vocalistas preferidos são Bruce Dickinson, Michael Kiske, Dio, Russell Allen e Michael Jackson.
13-Como a família reagiu ao saber que escolheram estar no mundo da música?
Rick Leite: No Perc3ption, apenas o Alessandro tem na música seu principal ganho. Os demais integrantes têm outros trabalhos e a música é apenas um “hobby sério”. Todos nós temos apoio dos familiares pois começamos muito cedo na música e isso praticamente faz parte de nós.
14-As músicas são os integrantes que compõem?
Rick Leite: Nós temos nos dois primeiros discos, a grande maioria das músicas compostas pelo Glauco, porém no último disco teremos uma variedade e uma participação maior de todos os integrantes nas composições. O que tornou o processo muito divertido e muito rico para todos.
15-Qual canção as pessoas mais pedem nos shows?
Kleber Ramalho: As músicas que as pessoas mais pedem variam entre Trust yourself, Surrender e Braving the beast.
16-Um fato engraçado que ocorreu com a Banda?
Kleber Ramalho: Essa pergunta é difícil pois acho que o que mais acontece nesta banda, são fatos engraçados. Kkkkkkk Preciso escolher uma pra contar e escolhi uma que provavelmente os outros também escolheriam:
Em uma noite, entre as gravações das vozes do novo disco, começamos a decidir o novo setlist que iríamos executar após o lançamento. Após chegar em uma conclusão, montamos a playlist para ouvir as músicas em sequência e fizemos um ensaio INTEIRO sem instrumentos…Kkkkkk
Passamos pouco mais de uma hora bangueando e “tocando” as músicas, sem instrumento, em uma noite muito empolgante e com a certeza de que o setlist estava sensacional. Hahahaha. Já lembramos dessa noite várias vezes e damos muita risada lembrando do tamanho da loucura. kkkkkkk
17-Qual sonho vocês ainda pretendem realizar em relação a banda?
Rick Leite: Acho que nosso principal objetivo é poder sempre nos divertir com a banda e nunca perder o tezão em fazer música e tocar nos shows. Em segundo lugar podemos dizer que um grande sonho seria tocar em grandes festivais europeus, entrar no mercado europeu, americano e asiático.
18-Quem dá mais trabalho na hora de se arrumar para os shows?
Wellington Consoli: Acredito que ninguém de nós dá trabalho para se arrumar, nós temos nosso momento antes dos shows e por estarmos acostumados a camarins improvisados, aprendemos a nos arrumar rápido. Mas se for pensar no palco, com certeza é a bateria que dá mais trabalho.
19-Deixem uma mensagem para as pessoas que acompanham o trabalho de vocês.
Kleber Ramalho: Gostaria de deixar um agradecimento a todas as pessoas que nos acompanham, por todo apoio, suporte e carinho que nos passam. Fazer Heavy Metal no Brasil é muito complicado e o apoio deles é o que nos energiza a continuar entregando material, fazendo shows e produzindo. Isso nos mantém motivados! Podem aguardar coisa boa vindo de nós.