​Entrevista Fourkaos - Casting Hell Yeah Music

  • 03/02/2023
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​Entrevista Fourkaos - Casting Hell Yeah Music

Entrevista Fourkaos

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1-Como surgiu a banda?
Johnny:
Costumamos dizer que a banda surgiu de um processo de composição, no qual Eu e
Matheus Henrique estávamos criando novas músicas para um antigo projeto que
tínhamos. Bom, percebemos que as novas composições estavam indo por um caminho
diferente, isso despertou em nós a vontade de criar um novo projeto que abraçasse melhor
essas novas criações. Surgiu a Fourkaos. O desafio foi encontrar outros membros que se
encaixassem na mesma linha de raciocínio. Primeiro, encontramos o Matheus Oliver, que
curiosamente começou tocando bateria ainda no projeto anterior, mas depois que o antigo
guitarrista saiu, Oliver assumiu a guitarra principal, que aliás é o seu instrumento de fato.
Segundo, encontramos Dolf, baterista versátil que tocava na região, ele rapidamente se
identificou com a proposta da Fourkaos. Até então estamos nesse casamento que ao meu
ver é extremamente organizado e saudável.

2-Há quanto tempo vocês estão na estrada?
Johnny:
A Fourkaos oficialmente começou no início de 2019, foi o ano de lançamento do projeto
publicamente, disponibilizamos o primeiro álbum e realizamos diversos shows pelo
Nordeste. Apesar dos três anos de estrada, temos o orgulho de dizer que alcançamos
ótimas oportunidades com o nosso trabalho. Estamos sedentos por mais, claro.

3-Todos os integrantes são os mesmos desde o início do grupo?
Oliver:
Não, na realidade a Fourkaos nasceu do planejamento de outro projeto, a Dammage, onde
(Eu) era o baterista e entrei apenas para as gravações do último álbum da banda que viria
a ser o primeiro da Fourkaos, até que, ainda em processo de gravação, o guitarrista solo
anunciou sua saída. Eu assumi as guitarras, e logo após o lançamento do Remnants,
Rodolfo Diniz veio pra somar e assumir as bateras da 4K.

4-De onde vocês vieram?
Oliver:
Somos naturais do nordeste brasileiro, mais precisamente de Campina Grande Paraíba, e
através do convívio com amigos do meio musical também, chegamos uns aos outros por
estes contatos.

5-Como está sendo a volta aos shows?
Matheus:
Nosso retorno está sendo de forma gradual, realizando poucos shows, já que atualmente
temos o foco maior em produzir músicas novas nas quais lançaremos em breve.

6-O que fizeram na pandemia?
Matheus:
No período de isolamento, tivemos que nos reinventar e também seguir um caminho
adotados por muitos outros. Participamos de festivais online que pudemos mostrar mais
da nossa performance, participamos de premiações como o PPM (Prêmio Profissionais
da Música) o qual fomos vencedores como melhor banda de Metal no Brasil, gravamos a
'Hell is others' nossa nova single que também nos rendeu um novo videoclipe.
Aproveitamos também para compor novas ideias, inclusive, estamos ainda nessa fase.

7-Conte um vexame que você passou em algum show?
Johnny:
Normalmente durante os shows gostamos de tocar alguma música de uma banda que
curtimos ou serve de inspiração, nesse momento gosto de ficar só com o vocal e deixo a
guitarra de lado. Em uma dessas vezes tocamos Sepultura, acredito que era “Territory”,
esse é o tipo de música que eu gosto bastante de interagir com o público, mas durante o
show, no meio dessa interação, uma pessoa subiu no palco, pegou o microfone do backing
vocal e cantou praticamente a música toda, fora da métrica e atrapalhando a performance
da banda. Ou seja, o que era pra ser um momento de homenagem para uma banda que
curtimos, acabou sendo um cover atrapalhado por um fã.

8-O que foi mais difícil que tiveram que enfrentar com a banda?
Oliver:
Acredito que conciliar nossos trabalhos formais com a agenda de shows da banda, pois já
rolou de chegar em casa às 03 horas da madrugada e ir trabalhar às 07 horas. Infelizmente
no Brasil é difícil ter um retorno financeiro imediato tocando Metal, principalmente sendo
uma banda independente, ainda dependemos de outros meios.

9-Qual foi o show mais marcante?
Oliver:
Cara, além do nosso primeiro show, em Guarabira - PB, que foi a primeira aventura de
pegar a estrada. Recife - PE, no MetalFest em abril de 2020, sem dúvida foi marcante. A
galera estava frenética com o novo som da gente, curtiram pra caramba.

10-Qual a canção da banda que vocês mais gostam?
Johnny:
Bom, das músicas que estão disponibilizadas, nós curtimos bastante “Hell is Others”, é
uma música que marca um momento de evolução da banda, ela mostra um pouco do que
iremos disponibilizar em nosso segundo álbum. Entre as músicas que ainda não foram
disponibilizadas, falaremos em uma próxima entrevista que a Radio Baixada Santista
convidar a Fourkaos novamente (risos), pois já temos as nossas favoritas.

11-Quem é a principal inspiração de vocês pra banda?
Matheus:
Temos várias inspirações, seja dentro ou fora do metal, acredito que a banda que mais
nos inspira é o Sepultura, principalmente por ser daqui do Brasil e por buscar uma
sonoridade pesada com uma identidade brasileira bem presente.

12-Quais cantores ou bandas que mais gostam?
Oliver:
Ah, pode até ser clichê, mas com certeza os hard rock antigos tipo: AC/DC, Motley Crue,
Europe... até o metal e progressive metal atuais como: Trivium, Amon Amarth,
Behemoth, e alguns não tão atuais como: Death, In flames e muitos outros que andam em
paralelo com a criatividade.
Mas sem dúvida, se fosse morrer e ouvir uma última música, acho que seria alguma do
AC/DC.

13-Como a família reagiu ao saber que escolheram estar no mundo da música?
Matheus:
Acredito que inicialmente não houve tanto incentivo por escolher entrar no mundo
musical, devido à dificuldade que é se inserir e viver de música em nosso país, o que
gerou as preocupações de nossos familiares, além do "bônus" que é a dificuldade de
conseguir oportunidades no meio do metal. Entretanto, a questão do incentivo foi
mudando, devido a termos evoluído bastante e ter provando aos poucos que com trabalho
é possível chegar longe com nosso som.

14-As músicas são os integrantes que compõem?
Johnny
Sim. Nosso processo de composição normalmente é dividido em duas etapas, do
instrumental e da letra. Primeiro desenvolvemos o instrumental, às vezes um integrante
chega com ideias iniciais de riffs, às vezes desenvolvemos em conjunto no estúdio. Mas
independente do caminho adotado, no final a música passa pelas considerações artísticas
de todos os integrantes. A letra, que normalmente é feita por mim, é desenvolvida durante
o amadurecimento do instrumental, principalmente pois queremos que ambos:
instrumental e letra, funcionem de forma interdependente.

15-Qual canção as pessoas mais pedem nos shows?
Matheus:
A música que mais faz sucesso, sem dúvidas, é "Hell is others". É uma música que mostra
muito da nossa evolução, seja em composição, produção e divulgação.

16-Um fato engraçado que ocorreu com a Banda?
Johnny:
Os fatos mais engraçados para mim ocorrem sempre na estrada, um específico foi durante
nossa locomoção para um hotel, na cidade que gravamos “Hell is Others”. Foi uma
locomoção que aconteceu quase tudo: ação, suspense, briga, desespero... Ou seja, uma
situação propícia para rir, pelo menos no nosso caso (hahaha). Um resumo: Viagem
demorada, o GPS nos colocou em um bairro extremamente perigoso, notamos encaradas
e pessoas nas ruas estranhando quatro pessoas de preto dentro de um carro dirigindo
devagar, esperávamos tiros a qualquer momento... Atolamos o carro na areia em outro
bairro próximo da praia, integrantes dentro do carro estressados e quase se batendo. Foi
estressante, mas rimos bastante da situação. Acredito até que é uma defesa nossa para
passar por certas situações que a estrada proporciona.

17-Qual sonho vocês ainda pretendem realizar em relação a banda?
Oliver:
Cara, fora o reconhecimento e se manter do que gostamos, tocar em festivais como Rock
in Rio que é na nossa casa, e também outros como Wacken, Hellfest, Resurrection fest...
Entre outros que achamos muito fodas e curtimos pela internet.

18-Quem dá mais trabalho na hora de se arrumar para os shows?
Matheus:
O nosso frontman (Johnny) com certeza haha.

19 - Deixem uma mensagem para as pessoas que acompanham o trabalho de vocês.
Johnny
Bom, gostaria de agradecer primeiramente a vocês da Radio Baixada Santista, pelo
espaço que sempre disponibilizam para a Fourkaos e demais bandas do cenário
underground do Brasil.
Para quem ainda não conhece o nosso trabalho, convidamos vocês para nos
acompanharem nas redes sociais e nos streamings, temos disponibilizado nosso primeiro
álbum, videoclipes e diversas apresentações. Se você curte metal, principalmente com
influências mais modernas, curtirá bastante a nossa proposta. Para quem já acompanha a
Fourkaos, primeiramente agradeço por todo suporte que vocês depositam no projeto, é
incrível o feedback que recebemos de vocês, fiquem atentos que ainda esse ano iremos
disponibilizar muitas novidades.


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