Kati, da Ferroviária, critica condições do estádio e arbitragem em empate com o Fluminense
- 02/05/2025
Problemas estruturais e apelo por melhorias
A lateral-direita Kati, da Ferroviária, fez duras críticas à estrutura do Estádio Moça Bonita após o empate em 1 a 1 com o Fluminense, pelo Brasileirão Feminino. A jogadora destacou problemas nas instalações e pediu mais atenção da CBF ao campeonato. Segundo ela, o local apresentava condições precárias. As declarações foram dadas à TV Brasil após o apito final.
Kati mencionou vestiários em más condições e até banheiros com vazamentos. Ela ressaltou que o campo estava em péssimo estado, dificultando a prática de um bom futebol. A atleta pediu que a CBF trate a competição com mais cuidado e respeito às jogadoras. O estádio, localizado em Bangu, foi inaugurado em 1947 e já passou por diversas reformas. O Fluminense ainda não comentou o caso.
Além da estrutura, a lateral da Ferroviária demonstrou insatisfação com a arbitragem. A principal queixa foi sobre um possível pênalti não assinalado para sua equipe, após carga dentro da área. A árbitra Francielly Castro não marcou a infração. Kati também reclamou do tratamento informal da arbitragem com as atletas durante o jogo, o que aumentou o descontentamento.

Ferroviária segue invicta no Brasileirão
Apesar das reclamações, a Ferroviária manteve sua invencibilidade na competição. A equipe soma 20 pontos, com seis vitórias e dois empates, liderando a tabela de forma sólida. O time de Araraquara se destaca pela regularidade e bom desempenho coletivo. Já o Fluminense permanece na parte intermediária da classificação, lutando por uma vaga no mata-mata. O empate foi importante para ambas.
O Fluminense entra em campo no domingo (4), às 15h, contra o América-MG, no Estádio Gregorão. Depois, encara o São Paulo no dia 9 e o clássico com o Flamengo no dia 16. Já a Ferroviária enfrenta o Flamengo no domingo, às 11h, na Fonte Luminosa. Em seguida, tem duelos decisivos contra Corinthians e Cruzeiro, buscando consolidar a liderança e garantir vaga antecipada.
O Estádio Proletário Guilherme da Silveira Filho, conhecido como Moça Bonita, voltou ao centro do debate sobre infraestrutura no futebol feminino. Com capacidade para pouco mais de 9 mil torcedores, o local já foi sede de partidas importantes no Rio, mas segue com deficiências estruturais. O caso reforça a necessidade de avanços na organização e suporte ao Brasileirão A1.
Compromisso com o desenvolvimento da modalidade
As críticas de Kati levantam questões recorrentes no futebol feminino brasileiro. A falta de estrutura adequada, arbitragem questionável e pouco investimento comprometem o crescimento da modalidade. A visibilidade da Série A1 aumentou nos últimos anos, mas a profissionalização completa ainda exige atenção das entidades. O pedido das atletas é claro: mais respeito e condições dignas.